segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Casamento e traição

Segundo a bíblia, Jesus foi traído por um beijo, por uma negação e por muita covardia. E mesmo assim seguiu em frente e perdoou todos os traidores.
Que lição pode-se extrair dessa história bíblica? Traia-me que eu perdôo? Há quem consiga este feito divino?
Primeiro devemos entender o que é o perdão. No dicionário, o perdão nada mais é do que a remissão da culpa, ofensa ou dívida. Na vida real, é fazer papel de idiota, pedir para que o indivíduo perdoado repita sobre você o erro cometido. Você escolhe: denotação ou a conotação da palavra? O ideal ou o pejorativo?
O perdão humano vem por partes, e em suaves parcelas desde que obtenha certa distância. Porque perdoar é simples, difícil é conviver com o traidor (a).
Casos reais e inconfundíveis de traição ocorrem todos os dias; de amiga para amiga, entre irmãos, sócios... No entanto, o mais polêmico e mais falado é o que acontece entre casais. A traição carnal tornou-se algo interessante e promissor. As emissoras sensacionalista que perdoem a sinceridade, mas vocês não teriam ibope sem a "casualidade" da traição.
“O casamento é tão pesado que são necessários três para sustê-lo” “O casamento é uma instituição falida”; “O casamento é igual ao Titanic, criado para afundar”... Quem já não ouviu uma dessas?
Não responsabilizo a convivência pelo fracasso do matrimônio. Responsabilizo a imaturidade e a fragilidade do caráter humano.
Isso sem mencionar os “coadjuvantes” que insistem em manter-se numa condição insignificante e putrefática, sem valorizar o que de melhor possui: sua dignidade.

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